Heráldica
Data da primeira adoção: 14 de dezembro de 1935
Data da adoção do atual brasão: 20 de julho de 2007
Descrição: Escudo de prata, barco antigo de negro, realçado de ouro, mastreado e encordoado de negro, vestido de uma vela de púrpura, vogando num mar de seis faixas ondadas, três de verde e três de prata; em chefe, três vieiras de púrpura, realçadas de ouro. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: Município de Ílhavo.
Proposto por António da Rocha Madaíl em 1922, transmite a identidade marítima de Ílhavo, naquilo que na altura se entendeu ser um barco fenício, com as vieiras representando o molusco então alegadamente procurado nesta região e que servia para produzir a tinta de cor púrpura. Constituiu uma sugestão de transmissão da tradição marítima entre fenícios e ílhavos, já numa época de clara assunção da vocação marítima do concelho. O listel foi assumindo várias legendas: no primeiro brasão, do ano de 1935, “Vila de Ílhavo”; no segundo, de 1991, “Cidade de Ílhavo”, depois da elevação de Ílhavo a cidade (onde, consequentemente, a coroa passou também a ter 5 torres); no atual, de 2007, “Município de Ílhavo”, respeitando as alterações normativas e a existência da cidade da Gafanha da Nazaré.
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Data da adoção: 2 de setembro de 1997
Descrição: Escudo de prata, com um navio fenício de vermelho, aparelhado e vestido do mesmo, com seis remos e um leme de ouro, navegante sobre campanha de burelas ondeadas de verde e prata; em chefe, um mundo sobrepujado de uma cruz, tudo de púrpura. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: Ílhavo – S. Salvador.
Idêntico ao brasão municipal, com a modificação de cores no barco e a existência do símbolo católico do padroeiro da paróquia com o mesmo nome, Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Este destaque recorda a origem comum da circuncisão administrativa e religiosa.
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Data da primeira adoção: 8 de setembro de 1992
Data da adoção do atual brasão: 16 de janeiro de 2004
Descrição: Escudo de prata, navio bacalhoeiro de azul vestido do mesmo, mastreado e encordoado de negro e realçado do campo, acompanhado em orla de uma grinalda de flores de vermelho, bordadas de outro e folhas de verde. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: Gafanha da Nazaré.
O primeiro brasão foi adotado em 1992, com a coroa de 4 torres representativas da vila, que mais tarde se tornou cidade, o que motivou a alteração do brasão em 2004, passando este a ter uma coroa de 5 torres. Denota uma identidade mais específica à pesca do bacalhau, perpetuando o contributo desta freguesia para tal atividade ao longo dos tempos. Os motivos florais recordam a ligação igualmente importante com a Ria de Aveiro, sugerindo a decoração tradicional dos moliceiros, os barcos mais conhecidos desta região.
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Data da adoção: 23 de outubro de 2007
Descrição: Escudo de ouro, duas proas de moliceiro de negro e prata, guarnecidas de decoração tradicional, moventes dos flancos, a da dextra volvida e de campanha de cinco burelas ondadas de verde, prata, azul, prata e verde; em chefe, coroa Mariana de azul, com sua pedraria, coroa mural de prata de quatro torres, listel branco, com a legenda a negro: Gafana da Encarnação.
A Ria de Aveiro, presente nas ondas em contra-chefe, é o eixo fundamental dos dois polos urbanos da freguesia e vila, representados nas duas proas de moliceiro. O fundo amarelo sublinha a ligação com o sol e a praia, também presente nos célebres palheiros da Costa Nova que se podem ver nos painéis das proas dos moliceiros. Regista-se, assim, uma dupla homenagem ao mar e à ria. A coroa em chefe associa-se à padroeira originária da capela e da paróquia, Nossa Senhora da Encarnação.
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Data da adoção: 4 de julho de 2000
Descrição: Escudo de prata, barco moliceiro de negro, mastreado e cordoado do mesmo, realçado de ouro e vestido de vermelho, vogante sobre um contra-chefe ondado de verde, prata, azul, prata e verde; em chefe, duas armações de moinho de negro, cordoadas do mesmo e vestidas de azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro: Gafanha do Carmo.
O ênfase recai mais uma vez na Ria de Aveiro, representada pelas ondas verdes, pratas e azuis, recurso importantíssimo para o desenvolvimento económico desta freguesia, na transformação do seu solo arenoso em terreno fértil à custa do moliço. O moliceiro, embarcação mais icónica usada na Ria de Aveiro, complementa a função deste recurso hidrográfico, simbolizando o meio de ligação principal com o exterior. Os moinhos em chefe levam-nos a esta época de simbiose, quando a sua existência foi tornada possível pelos benefícios e potencialidades inerentes à Ria de Aveiro.
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Informação recolhida pelo Centro de Documentação de Ílhavo.