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Associação dos Armadores da Pesca Longínqua
Relação de arrastões, 1979
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/CDI/ADAPLA
TÍTULO
ADAPLA: ASSOCIAÇÃO DOS ARMADORES DE PESCA LONGÍNQUA
DATAS
1974 – 1995?
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Fundo/Arquivo
DIMENSÃO
78.75 m.l.
SUPORTE
Papel
PRODUTOR
ADAPLA: Associação dos Armadores de Pesca Longínqua
HISTÓRIA ADMINISTRATIVA
A Associação dos Armadores de Pesca Longínqua, ADAPLA, surgiu num contexto pós-revolucionário como uma associação de armadores de navios de pesca do bacalhau cujo objeto consistia em representar o setor na defesa dos seus direitos, resolvendo os problemas que surgissem no âmbito da indústria da pesca, estabelecendo um contacto estreito com o governo, contrariando o que havia acontecido durante o Estado Novo.
Foi constituída por escritura pública de 30 de outubro de 1974, nas notas do 1º Cartório Notarial de Lisboa, tendo efetuado o depósito dos estatutos no Ministério do Trabalho em dezembro do mesmo ano.
A sua primeira assembleia geral decorreu em 15 de novembro de 1974 com o objetivo de eleger os corpos gerentes, bem como os representantes dos centros de armamento.
Os seus corpos gerentes eram, nesse ano de 1974, os seguintes:
- a Assembleia Geral, constituída pelo Presidente, da Empresa de Pesca “S. Jacinto, Lda”, Vice-Presidente, da Sociedade Nacional dos Armadores de Bacalhau e Secretário, da Empresa de Pesca Ribau, Lda;
- a Direção, composta pelos Armazéns José Luis da Costa & Cª, Lda; Testa & Cunhas, Lda; e Tavares Mascarenhas, Neves & Vaz, Lda;
- o Conselho Fiscal, constituído pela empresa José Maria Vilarinho, Lda; Empresa de Pesca de Viana e a Lusitânia Companhia Portuguesa de Pesca.
Relativamente aos Centros de Armamento, Aveiro tinha como representante a Empresa de Pesca de Aveiro; Figueira da Foz, a Sociedade de Pesca Oceano, Lda; Lisboa, a Sociedade Nacional de Armadores do Bacalhau e Viana do Castelo, a Empresa de Pesca de Viana.
Apesar de a ADAPLA ter surgido com a esperança de constituir uma associação de luta pelos interesses dos armadores e da indústria de pesca, estabelecendo relações de proximidade com as autoridades centrais, o seu objetivo não foi alcançado, pois a ligação com o Governo que se antevia, não se verificou. Muito pelo contrário.
Com o fim do corporativismo do Estado Novo, os armadores tiveram a esperança de dispor do fundo social, para o qual contribuíram vários anos. No entanto, não só não tiveram direito ao fundo, como também continuaram com a obrigatoriedade de continuar a pagar as taxas, de acordo com o Decreto-Lei nº 443/74, de 12 de setembro.
Estas relações, inicialmente promissoras, acabaram por não surtir o efeito desejado para associação dos armadores, cujo processo de extinção se viria a verificar, em 1995, através de uma Comissão Liquidatária, a qual viria a ofertar a documentação da Associação ao então Museu Marítimo e Regional de Ílhavo.
CONDIÇÕES DE ACESSO
O acesso a estes documentos rege-se pelo regulamento arquivístico em vigor.
INSTRUMENTOS DE DESCRIÇÃO
Guia, recenseamento.
DATA DE DESCRIÇÃO
2014
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
A Comissão Liquidatária da ADAPLA ofereceu o espólio documental, em 1995, ao então Museu Marítimo e Regional de Ílhavo.
FONTE IMEDIATA DE AQUISIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA
Comissão liquidatária da ADAPLA.
ÂMBITO E CONTEÚDO
Consiste na documentação produzida pela Associação dos Armadores de Pesca Longínqua no exercício da sua atividade, a qual é composta por monografias, correspondência, diários, viagens, documentos de caixa, circulares, s/ navios, pesca e legislação.
SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
Por número de referência.