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Sargento Ajudante João Nunes Redondo
A 22 de Março de 1963, em ação no Ultramar, o Sargento Ajudante João Nunes Redondo lançou-se deliberadamente sobre uma mina prestes a explodir, que inevitavelmente o vitimou, evitando assim a morte dos camaradas mais próximos. E em seguida, para melhor se ajuizar do valor que foi o Furriel Miliciano João Nunes Redondo, foi agraciado com o grau de Cavaleiro com Palma, da Ordem Militar da Torre de Espada do valor, Lealdade e Mérito.
Considerando que, na fase inicial da intervenção da sua unidade, no sul da província de Guiné, se mostrou um combatente distinto e valente, revelando elevado espírito militar, que na emboscada sofrida no dia 22 de Março, na Tabanca do Cubaque, teve atuação de especial relevo, pois ao defrontar um grupo de mais de 50 terroristas, comandados por conhecido chefe, que além de superioridade numérica, desfrutava dos efeitos surpresa, infligindo várias baixas ao inimigo, destacando-se do próprio chefe, que numa ação de levantamento de minas, ao verificar que o dispositivo de disparo de um dos engenhos, fora, inadvertidamente, acionado por um dos sapadores que o auxiliavam a tarefa, em atitude consciente e voluntária, lançou-se sobre ele, salvando a vida dos seus subordinados, com sacrifício da sua.
Foi promovido a Sargento Ajudante, a Título póstumo, a 12 de Março de 1964.